sexta-feira, 13 de abril de 2012

A História do Cinema (um pequeno resumo)

Os primeiros passos do cinema foram dados ainda no século XIX, quando eram feitas experiências com a junção de várias fotos circulando por segundo em máquinas (tínhamos o thaumatrópio, o fenacistoscópio, o zootropo, entre outos), como se fazem nos desenhos de massinha, chamdos de "stop motion" ou "quadro á aquadro" ( é só se lembrar dos filme de Tim Burton: "O Estranho mundo de Jack, James" e o "Pessego Gigante" e "A noiva Cadáver"). Entretanto, nesta época, tudo o que se foi produzido até então, não pode ser chamado de cinema, apesar de ser essencial para a criação do mesmo.

Baseado nessas invenções anteriores, os irmãos franceses Auguste e Louis Lumière inventaram o cinematógrafo. um aparelho portátil que consistia num aparelho três em um (máquina de filmar, de revelar e projetar). Em 1895, o pai dos irmãos Lumière, Antoine, organizou uma exibição pública paga de filmes no dia 28 de dezembro no Salão do Grand Café de Paris. A exposição foi um sucesso. Levando em conta o que conhecemos como cinema, hoje em dia, este é o berço dele.

Porém, nesta época, os filmes produzidos não tinham enredo, uma história ou coisa do gênero. Eles eram imagens do cotidiano, como pro exemplo um jardineiro regando as plantas, um grupo de funcinários deixando a empresa ou um trem passando.

O cinema com roteiro/história só começara a ser realizado na década de 1890, pelo ilusionista Georges Méliès. Ele foi pioneiro em alguns efeitos especiais. Seu filme "Le Voyage dans la Lune" (ou "Viagem à Lua") de apenas 14 minutos foi o primeiro a tratar sobre o assunto de alienígenas. É por esta motivo também que o cineasta é considerado o pai da ficção científica. 

A partir daí filmes com roteirizados, com efeitos de edição, customização ou simplesmente "como conhecemos hoje em dia" começaram a ser feitos.

Até então já haviam sido feitos experimentos com som mas com problemas de sincronização e amplificação. Em 1926, a Warner Brothers introduziu o sistema de som Vitaphone (gravação de som sobre um disco) até que em 1927, a Warner lançou o filme "The Jazz Singer", um musical que pela primeira vez na história do cinema possuia alguns dialogos e cantorias sincronizados aliados a partes totalmente sem som; então em 1928 o filme "The Lights of New York" ,(também da Warner), se tornaria o primeiro filme com som totalmente sincronizado. O som gravado no disco do sistema Vitaphone foi logo sendo substituído por outro sistema como o Movietone da Fox, DeForest Phonofilm e Photophone da RCA com sistema de som no próprio filme.

O Beijo, lançado em 1929 e protagonizado pela atriz sueca Greta Garbo, foi o último filme mudo da MGM e o último da história de Hollywood, com exceção de duas jóias raras de Chaplin: Luzes da Cidade e Tempos Modernos.

No final de 1929, o cinema de Hollywood já era quase totalmente falado. No resto do mundo, por razões economicas, a transição do mudo para o falado foi feito mais lentamente. Neste mesmo ano já lançado grandes filmes falados como "Blackmail" de Alfred Hitchcock (o primeiro filme inglês falado), "Applause" do diretor Rouben Mamoulian (um musical em preto e branco) e "Chinatown Nights" de William Wellman (mesmo diretor de "Uma estrela nasce" de 1937). Foi também no ano de 1929 criado o prêmio Oscar ou Prêmios da Acadmia que serve até os dias atuais como premiação aos melhores do cinema.


Fonte(s): Wikipédia

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